Aprovada e publicada no Diário da União em 3 de junho de 2019, a insulina inalável obteve autorização para ser comercializada no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Esse se caracterizou como um momento importante para a área da saúde, principalmente para quem trabalha com diabéticos e para os próprios pacientes.
Na ocasião, o Dr. Freddy Goldberg Eliaschewitz, que desde 2014 trabalhou nos testes para o desenvolvimento deste tratamento inovador, concedeu uma entrevista na qual comentou que a insulina inalável poderia contribuir para a adesão ao tratamento, tendo em vista que a sua aplicação seria mais confortável e o manejo seria mais eficiente.
O tratamento, que começa a agir em 10 minutos após a sua aplicação, possui um efeito que dura por até 90 minutos no organismo.
Para o Dr. Freddy, é necessário estar atento, uma vez que “se o paciente aplica a insulina injetável antes do almoço e o medicamento demora a agir, o nível de açúcar sobe muito no início da refeição. Muitas vezes, a comida foi ingerida, mas a insulina nem começou a agir. Por outro lado, se o efeito da insulina demora a passar, o paciente pode sofrer uma queda de açúcar mais adianta. A absorção dos alimentos já terminou, mas a insulina continua agindo.”
Pelo fato do país apresentar números alarmantes e, em sua maioria, muitos não controlarem o nível glicêmico em decorrência da falta de conhecimento do diagnóstico, o Dr. Freddy reforçou que o país pode sofrer com complicações causadas pelo diabetes, o que seria evitável caso houvesse uma maior adesão ao tratamento e acompanhamento com a equipe médica.
O CPclin possui estudos clínicos abertos para pacientes acometidos pelo Diabetes tipo 1 e Diabetes tipo 2.
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