De acordo com um estudo de 2019 da Federação Internacional de Diabetes, o número de brasileiros com Diabetes aumentou cerca de 31% nos últimos anos. Os dados preocupam e mostram a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado desta que é uma das doenças que mais matam no mundo.
Por ser crônica, a manutenção do tratamento e o acompanhamento médico e nutricional devem ser constantes. Além das medicações, a alimentação adequada é um elemento-chave na equação para reduzir riscos associados a ela.
No entanto, uma das maiores preocupações dos profissionais da área em relação a isso é a falta de adesão ao tratamento. Após o diagnóstico, vários fatores podem ser levados em consideração no momento de entender o porquê de pacientes não seguirem as indicações dadas por profissionais da área médica.
Isso gera duas situações: na primeira, o paciente deixa o tratamento de lado de maneira involuntária por falta de conhecimento ou por conta da própria desorganização; na segunda, a pessoa ignora as indicações de maneira voluntária.
O primeiro fator que atrapalha é a falta de sintomas. O Diabetes é conhecido por ser uma doença silenciosa e muitas vezes se manifesta já com sintomas graves e irreversíveis. Como o paciente não sente na prática o que está acontecendo acaba “ignorando” o problema.
No entanto, a atitude mais perigosa é daqueles que “se dão folgas” ou “férias”. Se realizado de forma adequada, o acompanhamento do Diabetes requer um controle na alimentação para manter uma vida normal e ativa. Sair da dieta pode apresentar sérios riscos aos pacientes.
Além disso, existem pessoas que fazem o autodiagnóstico ou então estão com medo dos efeitos colaterais que o tratamento pode causar.