A pandemia do novo coronavírus gerou, desde o início, uma série de dúvidas sobre diferentes temas relacionados à doença em todo o mundo. Questões sobre a melhor forma de tratar aqueles que foram contaminados, métodos preventivos, medidas sanitárias indicadas para cidades e países e, por fim, desconfiança sobre a eficácia e os benefícios das vacinas criadas para conter o avanço da Covid-19.
No Brasil, a discussão sobre o potencial das vacinas para amenizar os prejuízos causados pela pandemia ganhou caráter político. Mas, neste momento, nossa maior preocupação precisa ser com a saúde e, neste sentido, já ficou claro por exemplos internacionais que estes imunizantes ajudam – e muito – no combate ao vírus.
Logo de início, Israel despontou como referência na vacinação. O país diminuiu ao máximo as burocracias para conseguir imunizar seu povo o mais rápido possível. Hoje, com o processo bem-sucedido de vacinação, o Governo dispensou até mesmo a necessidade do uso de máscaras em locais públicos, dada a segurança conquistada.
Outros locais, como Reino Unido, Bahrein, Chile e Estados Unidos, que também apresentam números mais avançados nos percentuais de vacinação de seus povos, registram quedas consideráveis no número de novos casos, internações e mortes pela doença.
Como a agilidade em imunizar a população brasileira está bem mais lenta do que o esperado, o país, ao contrário dos exemplos anteriores, continua sofrendo perdas cada vez maiores por conta da pandemia. Essa demora ainda cria outro problema grave: a possibilidade maior do surgimento de novas variantes do vírus, que podem ser mais contagiosas e mortais.
Com as atenções voltadas para o Brasil e para outros países em que a vacinação avança, podemos enxergar com clareza os dois cenários. E a conclusão é que, inegavelmente, as vacinas são as maiores ferramentas que temos ao nosso alcance para controlar o potencial de proliferação do vírus e amenizar seus efeitos para evitar mortes.
Quanto antes conseguirmos vacinar nosso povo, mais rápido todos poderemos retornar à normalidade, sem tanto medo e sem tantas incertezas.