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Entenda tudo o que você precisa saber sobre a Dislipidemia!

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Ouvir que você tem dislipidemia pode ser assustador. No entanto, este termo é usado para mostrar que você tem um ou mais parâmetros em seu exame de perfil lipídico que podem estar muito baixos ou elevados. Com a mudança no estilo de vida, sedentarismo, alimentação inadequada, casos dessa doença são cada vez mais frequentes na população.

Os lipídios, ou gorduras, fornecem energia às células, sendo que os principais são:

  • LDL: pode causar a formação de placas nos vasos sanguíneos;
  • HDL: pode ajudar a remover o LDL do sangue;
  • Triglicerídeos: se desenvolvem quando as calorias não são queimadas imediatamente e são armazenadas nas células adiposas.

Os níveis saudáveis de lipídios no sangue variam naturalmente de pessoa para pessoa. Pessoas com níveis elevados de LDL e triglicerídeos ou níveis de HDL muito baixos tendem a ter um risco maior de desenvolver aterosclerose.

A aterosclerose se desenvolve quando placas de gordura se acumulam nos vasos sanguíneos, dificultando o fluxo do sanguíneo. Com o tempo, essas placas podem se acumular e causar ataques cardíacos e derrames.

Existem muitos fatores que podem causar a dislipidemia – desde distúrbios hereditários a seu estilo de vida. As causas da dislipidemia podem ser divididas em duas categorias principais: dislipidemia primária ou secundária.

A dislipidemia primária é hereditária, sendo que fatores relacionados com os hábitos de vida, como o sedentarismo e a má alimentação, podem funcionar como “gatilhos” para a sua manifestação.

A dislipidemia secundária, por outro lado, é mais comum e pode ser causada pelo estilo de vida (obesidade, tabagismo, alcoolismo e sedentarismo), uso de medicações (diuréticos, corticoides, anticoncepcional, entre outros) ou certas doenças (diabetes mellitus, hipotireoidismo, insuficiência renal, entre outras.)

Como a doença não causa sintomas específicos, normalmente é descoberta durante o exame de sangue de rotina. O seu tratamento pode variar, dependendo da sua causa e gravidade. Em alguns casos, os medicamentos são usados para a redução do colesterol, sendo que a “estatina” é a mais usada.

Mudanças no estilo de vida também podem ajudar a controlar os níveis de lipídios. Portanto, recomenda-se fazer atividades físicas; diminuir o consumo de açúcares, gorduras saturadas e álcool; parar de fumar; implementar à dieta frutas e alimentos ricos em fibras, como os grãos integrais.

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